Só quem é capaz de enfrentar a solidão adquire a capacidade de ser. Se é possível enfrentar a solidão (ainda que como indesejável companheira), então adquire-se o direito de ser. Ser é adequar a vida às próprias características é libertar-se através da verdade interior. Libertar-se através da verdade interior é alcançar a coragem de ser.
Aquele silêncio, por exemplo, namorada, amante ou mulher (ou com o marido), com a mãe ou pai. Aquele silêncio machuca quem nos esperava alegres, faladores, contando as peripécias da vida. E, no entanto, cheios de coisa para contar, nada sai. Ou sai pouco. "sins", "nãos", frases sintéticas e um ar irritado, pressa para acabar o assunto. Parece desamor. E de fato é egoístico. Mas é preciso aceitar que há ou pode haver uma forma especial de amor naquele silêncio, naquela irritação. No exercer (exatamente por ser proveniente de quem ama e é amado) aquele passageiro tédio e aquele teimoso cansaço.
No silêncio e até na zanga que o/a faz calado/a muitas vezes está-se a dizer: “eu a/o amo tanto que a você posso entregar o meu cansaço, o meu silêncio, a minha necessidade de ficar quieto ou amuado, nada contar, não falar, não ser solicitado. Eu estou aqui a seu lado como quem pede socorro em silêncio, na suposição e esperança de que aqui ninguém exija que eu fale, conte, ou me defenda, que eu seja brilhante, que eu seja bom etc. Eu vim aqui homenagear você e o seu amor com o meu silêncio, o meu cansaço e o meu egoísmo, porque você os saberá entender. Por favor, sem essa de discutir a relação.
Existem mais situações no amor do que palavras para as definir ou explicar. Por isso, o silêncio é eloqüente, tantas vezes. Nele moram intuições, percepções e sentimentos que serão estragados se houver a tentativa da verbalizar o indizível. Daí tantas brigas. Por mais que amemos a palavra e ela a nós, nas situações em que ainda não se inventou a precisão de certas definições, o silêncio, uma lágrima ou um beijo dizem muito mais. Idem afastar-se ou aceitar que está na hora de partir. Rolar no chão em explosão erótica, se comum a ambos, é também uma “fala” formidável.
Criticas, elogios, sugestões. Recados q na maioria das vzs são deixados pessoalmente e q os recebo com um carinho tão grande, q me transborda o peito. Por vzs, n ignoro os olhos silenciosos, q como os teus, devem estar assistindo atentamente a dança das minhas palavras e, silenciosamente tbm desejo q elas te tragam um pouco dessa alegria e inspiração. E se você se inspirar pode me deixar um recado, afinal também tenho um lado de escritor carente!rsrs !!!WELCOME TO MY SIMPLE LIFE!!!
Thursday, April 27, 2006
Repare, encare, aceite!!! (J®$)
Experimente olhar tudo em seu fluxo feito de conexões e desconexões eternas e começará a compreender a complexidade da tarefa de viver. Vida é o drama criativo da existência. Existir e insistir será sempre problemático. Impõem cautela, acuidade, observação, ausência de plenas respostas. Viver dói, mas cura.
Repare em tudo o que começa a dar certo dentro de você, compatibilizando seu ser com a sua vida. Prepare-se para o que começa a se encaminhar para o que é bom em sua sensibilidade! Seja capaz de aceitar e também enfrentar tudo de melhor que tem. É preciso força e coragem para aceitar o bem que mora em nós. Coragem serena, não arrogância.A baixa estima é songa-monga e interfere sem que percebamos.
Prepara-se para a sua capacidade de amar, para sua melhor beleza, para fazer cada vez melhor o que você sabe, seja quindim, amor, coleção de selos, estudos transcendentais, harpa, pipoca, sinuca ou cirurgia ocular. Prepara-se para dar certo. Para ser querido. Para merecer o amor que teme ter ou receber.
Aceite a pluralidade da vida. Somos vários num só e há muitas verdades no mundo, todas precárias. Há tantas verdades quanto pessoas. Há tantos métodos quanto indivíduos.Tantos partidos políticos quanto intenções. Tantas opiniões quanto é possível. Mas a realidade é impassível e enigmática, mas inalcançável em plenitude. Vivemos de fatias de realidade.
Experimente descobrir e até, se for possível, aceitar a visão da verdade que impulsiona o seu adversário e anima a luta de seu inimigo. Pense em todas as direções, com mão e contramão em cada estrada.
Aceite a complexidade que faz a vida e anima o homem a se agitar neste mundo, buscando realizar o que nunca conseguirá salvo em pedaços.
Repare que só cresce e melhora quem entra, enfrenta e aceita o seu pior para, uma vez purgado pelo amor não narcísico por si mesmo, descobrir a maravilha e a felicidade no que há de melhor em seu interior. Abra-se (abrace) sem receio para tudo o que seja compreensão, até do que nunca foi nem será entendido.O plano de Deus (que é só criação e bondade), embora nos deixe livres para segui-lo ou não, é o milagre do bem, do bom e da felicidade.
Repare em tudo o que começa a dar certo dentro de você, compatibilizando seu ser com a sua vida. Prepare-se para o que começa a se encaminhar para o que é bom em sua sensibilidade! Seja capaz de aceitar e também enfrentar tudo de melhor que tem. É preciso força e coragem para aceitar o bem que mora em nós. Coragem serena, não arrogância.A baixa estima é songa-monga e interfere sem que percebamos.
Prepara-se para a sua capacidade de amar, para sua melhor beleza, para fazer cada vez melhor o que você sabe, seja quindim, amor, coleção de selos, estudos transcendentais, harpa, pipoca, sinuca ou cirurgia ocular. Prepara-se para dar certo. Para ser querido. Para merecer o amor que teme ter ou receber.
Aceite a pluralidade da vida. Somos vários num só e há muitas verdades no mundo, todas precárias. Há tantas verdades quanto pessoas. Há tantos métodos quanto indivíduos.Tantos partidos políticos quanto intenções. Tantas opiniões quanto é possível. Mas a realidade é impassível e enigmática, mas inalcançável em plenitude. Vivemos de fatias de realidade.
Experimente descobrir e até, se for possível, aceitar a visão da verdade que impulsiona o seu adversário e anima a luta de seu inimigo. Pense em todas as direções, com mão e contramão em cada estrada.
Aceite a complexidade que faz a vida e anima o homem a se agitar neste mundo, buscando realizar o que nunca conseguirá salvo em pedaços.
Repare que só cresce e melhora quem entra, enfrenta e aceita o seu pior para, uma vez purgado pelo amor não narcísico por si mesmo, descobrir a maravilha e a felicidade no que há de melhor em seu interior. Abra-se (abrace) sem receio para tudo o que seja compreensão, até do que nunca foi nem será entendido.O plano de Deus (que é só criação e bondade), embora nos deixe livres para segui-lo ou não, é o milagre do bem, do bom e da felicidade.
Afinidade!!! (J®$)
A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. É o mais independente.Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido.Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial.Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar.Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidade vividas.Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.
Wednesday, April 26, 2006
Aquele Amor!!! (J®$)
Ela pertence à espécie de mulheres que possuem um só amor em toda a sua vida. Ou amam de verdade apenas uma vez. Seria espécie de mulheres ou a maioria assim o é, mesmo sem o saber?
Também há homens de eterno amor, embora o machismo e as deformações de sua cultura e comportamento nem sempre os convença de tal. Ou não convença a maioria. Ou será que o fato de serem colocadores de semente por determinismo biológico os leva a não prestar a devida atenção à sua destinação para o amor?
No meio da conversa ela diz, de repente, que só gostou de verdade de um homem e eis que vai buscar lá entre papéis amassados, daqueles que esturricam o couro das carteiras, não um mas três retratos dele, que espalha, qual cartas de baralho, sobre a mesa do restaurante. E fala dele com a mistura de ternura e tristeza que assaltam as mulheres que não lograram viver com o seu amor, casar-se com ele, ter seus filhos, viver em função dele e dela, unidos, pois esta é a verdadeira vontade e destinação da mulher: viver ao lado do verdadeiro amor.
Sim, elas vivem de modo proibido se necessário, casam-se com outro, têm filhos, os amam fundamente, mas a verdade de seu ser é a do amor verdadeiro, até porque mulher vive para amar e por amor, o resto se ajeita. Podem até deixar seu amor dormitar por anos e parecer serenado. Volta, porém a qualquer apelo ou menção do nome dele, encontro fortuito na rua com um conhecido dos tempos do namoro ou da relação.
Como são comoventes e lindas na sua integralidade bíblica as mulheres quando expressam para os demais ou para si mesmas, o amor de suas vidas ou quando consultam, escondido, os retratos guardados, recortes, flores secas, a memória úmida das restantes lembranças em momentos de silêncio e solidão!
Abençoados sejam, porque são, os homens e as mulheres que na passagem por esta vida receberam um dia de alguém, ou deram, um amor único, original e definitivo. Abençoados sejam e para todo o sempre. Como o amor que existe apesar de todas as ternas e dolorosas circunstâncias que não impedem a sua verdade mas em muitos casos esmagam a sua plena realização.
Também há homens de eterno amor, embora o machismo e as deformações de sua cultura e comportamento nem sempre os convença de tal. Ou não convença a maioria. Ou será que o fato de serem colocadores de semente por determinismo biológico os leva a não prestar a devida atenção à sua destinação para o amor?
No meio da conversa ela diz, de repente, que só gostou de verdade de um homem e eis que vai buscar lá entre papéis amassados, daqueles que esturricam o couro das carteiras, não um mas três retratos dele, que espalha, qual cartas de baralho, sobre a mesa do restaurante. E fala dele com a mistura de ternura e tristeza que assaltam as mulheres que não lograram viver com o seu amor, casar-se com ele, ter seus filhos, viver em função dele e dela, unidos, pois esta é a verdadeira vontade e destinação da mulher: viver ao lado do verdadeiro amor.
Sim, elas vivem de modo proibido se necessário, casam-se com outro, têm filhos, os amam fundamente, mas a verdade de seu ser é a do amor verdadeiro, até porque mulher vive para amar e por amor, o resto se ajeita. Podem até deixar seu amor dormitar por anos e parecer serenado. Volta, porém a qualquer apelo ou menção do nome dele, encontro fortuito na rua com um conhecido dos tempos do namoro ou da relação.
Como são comoventes e lindas na sua integralidade bíblica as mulheres quando expressam para os demais ou para si mesmas, o amor de suas vidas ou quando consultam, escondido, os retratos guardados, recortes, flores secas, a memória úmida das restantes lembranças em momentos de silêncio e solidão!
Abençoados sejam, porque são, os homens e as mulheres que na passagem por esta vida receberam um dia de alguém, ou deram, um amor único, original e definitivo. Abençoados sejam e para todo o sempre. Como o amor que existe apesar de todas as ternas e dolorosas circunstâncias que não impedem a sua verdade mas em muitos casos esmagam a sua plena realização.
Amor Maduro!!! (J®$)
O amor maduro não é menor em intensidade. Ele é apenas silencioso. Não é menor em extensão. É mais definido, colorido e poetizado. Não carece de demonstrações: presenteia com a verdade do sentimento. Não precisa de presenças exigidas: amplia-se com as ausências significantes.
O amor maduro tem e quer problemas, sim, como tudo. Mas vive dos problemas da felicidade. Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem e o prazer. Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro. Na felicidade está o encontro de peles, o ficar com o gosto da boca e do cheiro, está a compreensão antecipada, a adivinhação, o presente de valor interior, a emoção vivida em conjunto, os discursos silenciosos da percepção, o prazer de conviver, o equilíbrio de carne e de espírito.O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa. Ele vive do que não morreu mesmo tendo ficado para depois. Vive do que fermentou, criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados e cheios de sementes. Ele não pede, tem. Não reivindica, consegue. Não percebe, recebe.
Não exige, dá. Não pergunta, adivinha. Existe para fazer feliz.
O amor maduro cresce na verdade e se esconde a cada auto-ilusão. Basta-se com o todo do pouco, não precisa e nem quer nada do muito. Está relacionado com a vida e sua incompletude, por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso. É feito de compreensão, música e mistério. É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança. É o sol de outono: nítido, mas doce. Luminoso, sem ofuscar. Suave, mas definido. Discreto, mas certo. Um sol que aquece até queimar...
O amor maduro tem e quer problemas, sim, como tudo. Mas vive dos problemas da felicidade. Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem e o prazer. Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro. Na felicidade está o encontro de peles, o ficar com o gosto da boca e do cheiro, está a compreensão antecipada, a adivinhação, o presente de valor interior, a emoção vivida em conjunto, os discursos silenciosos da percepção, o prazer de conviver, o equilíbrio de carne e de espírito.O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa. Ele vive do que não morreu mesmo tendo ficado para depois. Vive do que fermentou, criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados e cheios de sementes. Ele não pede, tem. Não reivindica, consegue. Não percebe, recebe.
Não exige, dá. Não pergunta, adivinha. Existe para fazer feliz.
O amor maduro cresce na verdade e se esconde a cada auto-ilusão. Basta-se com o todo do pouco, não precisa e nem quer nada do muito. Está relacionado com a vida e sua incompletude, por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso. É feito de compreensão, música e mistério. É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança. É o sol de outono: nítido, mas doce. Luminoso, sem ofuscar. Suave, mas definido. Discreto, mas certo. Um sol que aquece até queimar...
Amor platônico!!! (J®$)
Que estranhos mecanismos serão estes, capazes de mobilizar os cantinhos mais escondidos e impenetráveis de nossa alma, fazendo-nos alimentar um amor sabido impossível?O amor platônico só fica platônico quando impossível. Mas é tanto maior quanto mais impossível. Pode já ter sido vivido. Pode nunca ter sido vivido.Pode vir a ser vivido um dia. Pode não ser vivido jamais. Mas só fica platônico no momento em que é impossível. Ou difícil. Ocasião em que parece crescer.Parece que a realização do sentimento (torná-lo real, palpável, etc.) é o impulso mais dinâmico de quem tem um amor na vida. Poucos sabem viver o seu amor a despeito da realidade externa. Tal impulso é o que faz esse amor sobreviver, às vezes por toda uma existência.Por fora sem possibilidades. Em carne viva lá dentro. Por dentro com possibilidades. Quanto tempo durará?O amor é um sentimento. E como todo sentimento – positivo ou negativo, agradável ou penoso – precisa de alimentação, de estímulo para continuar intenso, vivo, existente. Se não, morre. Realizar-se ou não, ambos são estímulos do amor. Daí tanto sofrimento. O que explica, então, ele se manter vivo apesar da não-realização, da ausência de respostas vindas do ser amado?O que faz com que ele viva, atue e inunde a gente?Nós mesmos. Somos vítimas e heróis do nosso amor. Por isso merecemos sofrê-lo tanto quanto senti-lo, felizes. Por isso merecemos vivê-lo, por outro lado. Nós o mantemos vivo. Nós o alimentamos. Nós, inconscientemente, o tornamos tão inundante quanto precioso. Vital como o próprio sangue.Presente.O amor é inesgotável e sem solução porque nós somos inesgotáveis e sem solução.O ser humano é capaz de amar anos e anos a fio sem nem sequer ver, encontrar ou falar com a pessoa amada. E, o que é pior, mantém o amor a qualquer preço. Masoquismo ou neurose? Necessidade de um estímulo de vida ou esperança de um dia realizar? Mais amor pelo sentimento do que pelo objeto amado ou simples defesa?Só após a sua cota de doação e só após todos os embates resultantes do lado negativo existente em qualquer relação, o amor proporciona a maravilhosa sensação de plenitude e não de sofrimento como muitos pensam.Mas supor o amor apenas como um sentimento inebriante é acreditar muito pouco na própria capacidade de amar. Amor não é sempre feliz, amor que é amor começa a partir do que não encaixa. Até encaixar... felizmente. Quem vê o amor só como alegria não acredita nele
Tuesday, April 25, 2006
Perdão por não calar!!! (J®$)
Talvez devesse ter silenciado. No entanto, provoca-me desconforto qualquer tipo de complacência, quando o coração deliberadamente arca com o ônus da dor. Pouco entendo de contenções ou moderações, quando sinto o pulsar dos teus olhares a percorrer o corredor das lembranças. O ímpeto é sempre de desatar as amarras que te fazem sangrar. Aprendi que crescemos, quando somos capazes de modificar nossas respostas diante da vida. Talvez devesse ter silenciado. No entanto, incomoda-me perceber que abarrotas as tuas prateleiras emocionais de resistências, vestindo armaduras que te tiram o prazer de sentir a brisa, a ardência do sonho e os gestos que te instigam novos olhares. Teimo ainda em ter as mãos de Monet estendidas sob o gris das tuas aquarelas. Há que se ter o encantamento para tocar e descobrir cores que não experimentamos. Há que se buscar fusões que nos devolvam a satisfação de apenas sentir.Talvez devesse ter silenciado. E como poderia reter o fluxo da palavra? Ela, que me propõe a liberdade, vezes secreta de dizer-me em metáforas, em signos somente decifráveis à tua percepção. Ela, que me instiga a explicitude, quando preciso da limpidez e da transparência para despir letras? Poderia desconsiderar o bater de asas do pensar que desconhece as grades do adiamento? Foi exatamente através das nossas diferenças que nos fizemos tão próximos. E essa sensação de complementaridade foi sempre celebrada em momentos recheados de cumplicidade. Prefiro continuar te dizendo das imagens que nascem nas alvoradas, da possibilidade de redesenhar traços e da sensação de ter o cabelo desalinhado pelo vento. Talvez devesse ter silenciado. Mas sei-me apenas, quando sou presença, ainda que convocado em tua saudade. Poderia apenas embalar tuas e minhas tristezas, mas prefiro a vertigem da superação à aparente plenitude do conformismo. Diz-me de pontes e de castelos. Quintana em sua sabedoria já dizia que “O que mata um jardim, não são os muros, mas a indiferença de quem por eles passa”. Ouso complementar o Quintana, dizendo-te que para morrermos, apenas precisamos da indiferença dos nossos próprios olhares. Entedia-me o ranço do “não sei”, “do não consigo” que vamos nos dando, para justificar a morbidez com que nos expomos ao mundo. Por isso é que te instigo a abandonares as pausas, os hiatos e a te mirares sem restrições e exclusões. Um dia te lembrei que ainda existem estrelas por contar...recorda-te? Elas continuam a te esperar, iluminando as noites, em que te alforrias da vida, protegido em tuas fortalezas. Em tuas inacessibilidades, minha ternura far-se-á sempre posseira, ecoando pelos corredores dos teus silêncios. Assim decidi...Perdoa-me pela inabilidade, quando te afaguei os ombros, ainda que soubesse da intensidade de tuas feridas. Perdoa-me por minhas digitais tocarem-te com uma luminosidade que te provoca prevenções. É que nada entendo de saídas honrosas, quando emoções desconhecidas me atravessam, nem de deixar-me sobreposto ao medo...prefiro minhas dúvidas borradas com as tintas do vivenciar.Perdoa-me pela simplicidade, por não ter trazido disfarces, por não precisar de máscaras para te olhar. Perdoa-me pela ausência de segredos, pela estrada sem atalhos que te ofereço e por insistir em valorizar os percursos, mesmo quando as vitórias não beijam meus pés. Prefiro as marcas, a ter um terreno sem pegadas...Perdoa-me pela minha mão que não tem hora para oferecer-se a ti, mesmo quando te deixas adormecer em tuas tormentas, entregue a lágrima que pensas ser teu destino. Apenas sei que na tua história terás que escrever também o meu nome...
Explico-te através deste!!! (J®$)
Nunca aprendi a calar a saudade. Preciso do murmurar da palavra. E ela pode vir através dos lábios de um olhar ou pelo idioma silencioso das mãos. Nada entendo de ocultar os arrepios que invadem meus olhos, quando me vens ao pensar. Apraz-me esta amorosidade que me habita a alma, a pele e que não permite emudecer em deserções. Extasia-me este explorar da afetividade que corrompe minhas resistências e inebria-me a sensatez. Desaprendi de guardar ternuras nos sótãos dos adiamentos e não posso evitar os sorrisos que me chegam, quando estendo minhas carícias de sol nas brumas de tuas hesitações.Gosto de perceber a emoção em cada extremidade do meu corpo, quando é a saudade de ti o meu percurso. O amor que há em mim, intensifica-se nos caminhos que se alongam para mais ainda te querer. Esqueço dos meus mapas em tuas mãos, para que me decifres em passos sem pressa, porque todos os meus destinos te aguardam.Rendo-me aos sussurros que te falam das minhas entregas, dos meus quereres. Há em mim uma voz inquieta que se esparrama, ora em beijos, ora em abraços. Tenho em minha boca uma sede perene que se dobra impunemente à taça do sentir.Vive em mim uma brisa que se deixa apenas soprar, se me abres teu coração, assentindo minha presença. Apetece-me os incêndios que provoco em teus frios, ouvindo a respiração incontida do teu desejo a me buscar. Mostro-te a vida do alto dos meus sonhos e provoco as tuas vontades súbitas que se entreolham nos precipícios de tuas fugas. Oferto-me para povoar os teus tantos vazios. No aconchegar do teu estar em mim é que se desenha a liberdade no céu do meu peito.
Thursday, April 20, 2006
Sujeito à guincho!!! essas mulheres..
Não estacione. Não tente entrar. Não impressione, porque agora não vai dar. Não insista, mas, talvez, não desista. Pode ser que uma hora esse recesso venha acabar...Ela esta fechada para balanço. Porque talvez tenha desistido de balançar. Ela resolveu ficar quieta, miudinha, bater a medida que o sangue chega, sem grandes elucubrações. Por isso não estacione. Não espere uma vaga. Não insista. Agora não vai dar. Esse coração anda ai parado, quebrado, esperando o tempo passar. Quem pára na frente para esperar, fica sujeito à guincho. Mulheres...
Na pele de uma de vocês!!! (por mim..seria sempre epoca das avós..hoje jah não se fazem mulheres como antes!!)
Feliz era a minha avó que pegava na mão e sabia que estava namorando. Quando beijou pela primeira vez, era sinal de amor. E, finalmente, quando foi para cama com o fulano, tinha se convencido de que poderia se entregar sem pensar no que "ele iria achar"...As vezes penso que essa liberdade feminina contemporânea devia vir com manual, afinal nesses tempos onde os minutos significam tanto, as vezes as coisas perdem o sentido. Como a conquista por exemplo...Amar se aprende amando e isso não é coisa só pra poeta.Sem falsos moralismos, também fiz as coisas que as "mulheres modernas" fazem e depois entrei em verdadeiros marasmos existenciais. Por isso repito: amar se aprende amando e todo aprendizado precisa de tempo. Um tempo que se sobressai aos segundos...E por isso feliz era minha avó. Que provavelmente esperou o tempo acontecer e não acreditou que em três meses se construia um grande amor. Não acreditou que aquele fulaninho que ela conheceu numa balada, amigo do amigo e coisa e tal, era um projeto de grande amor e ficou ali, acreditando em tantas palavras.Minha avó, certamente depois de ter se entregado, tinha um relacionamento com atitudes um tanto mais sólidas, ainda que ditadas por dogmas sociais. E se um dia acabou, ela não pode se auto julgar perguntando se havia feito certo ou errado.Feliz era a minha avó que não acreditou naquele otário, que entrou na sua casa e na sua vida, disse que te amava, mas não pode ficar. Porque ele sempre ia.Agora fica ai, procurando entender todos os porquês.Bem feito. Quem sabe da proxima vez tu não se guia pelos sinais alheios e compreende que amar se aprende amando e deixa o tempo acontecer. Sem erros ou acertos.E quando doer, deixa doer tranquilamente e não se entrega a correria do dia para ver tudo passar.Há quem endurecer sem perder a ternura.Porém, feliz era minha avó...
Aquilo que incomoda por dentro (J®$) 11-2001
Acordei. Pensei duas vezes no que faria. Tinha centenas de estratégias para os minutos passarem rápido. Mas a preguiça era tanta que a forma mais fácil, de acelerar o relógio do tempo, era virar para o lado e dormir mais um pouco. Acordar tarde, como toda pessoa que precisa de férias poderia fazer. Cultuar meu lado inútil, esquecendo na insensatez o terrível significado dessa quase doença: improdutividade. Santa improdutividade! Rolar na cama. Ver o tempo passar e não ter nenhuma conclusão sobre o que é, o que pode ser ou o que será. Mas levantei. Levantei para correr . É minha maneira lúdica de escorrer no mesmo suor aquilo que incomoda. Fiz meu almoço, que queimou. Perdi a fome. Coloquei uma música triste no ônibus e procurei um ponto bonito na paisagem. Essa mesma paisagem que passeia pelos meus olhos diariamente. Solidão foi inevitável. Um pouco de melancolia, que marejava os pequenos olhos. Sem entender muito essa condição de as vezes ter tanto e se sentir sem nada, segui. A minha tristeza é a minha admiração nas pequenas coisas da vida. Me apego aos detalhes e depois que as coisas vão é difícil transformá-los em lembrança. A saudade sempre fica nessas pequenas coisas. Nos menores trejeitos do olhar de uma pessoa. No timbre da voz. Que não ecoa nessa realidade vazia. O que eu tenho agora senão saudades? Saudades do que foi, ou saudades do que não vai voltar. E me apego a outras pequenas coisas então. Como a paisagem diária do ônibus. Que um dia também sentirei saudades. Nessa eterna saga de viver e deixar viver. Para depois ir. Me entrego na ausência de você, que habita um micro cosmo do meu dia. E sinto saudades do seu jeito. É aquilo que incomoda por dentro. E não sei dizer.
Tuesday, April 11, 2006
Carta Que Nunca Será Lida!!! (J®$)
Tenho tentado controlar a ânsia de te escrever. Parece que tudo que eu falar, soará como repetição, frases enfadonhas, de quem sempre está a esperar! Nem sempre me contenho...sou acometido por este formigamento nas mãos. Talvez escreva para enxergar o meu revés, descobrindo as senhas que não revelo a mim mesmo. É que a minha palavra é atrevida e até cruel. Tenho mesmo a alma aberta e o peito em fratura exposta. Ouvia Cassia e lembrei-me de ti, de mim...não sei se devo falar em nós. Não sei se nós existimos, ou se te fiz minha melhor fantasia. Apenas, continuo a dormir, para te encontrar. Sou afeito aos sonhos e tenho os olhos guiados por luas que me inquietam o coração. Tomam-me em momentos quaisquer. Não sabem das determinações do tempo e do calendário que rege dias com compromissos, tarefas e atividades. Desorientam-me em suspiros matutinos, quando o sol já abraça o mundo. Parecem não perceber que já não tens vindo e que ainda não voltaste. Bem que elas tentam se disfarçar: dias, minguante, cheia; outros, quarto crescente, lua nova...talvez queiram te surpreender, imaginando-te à espreita. Luas e amantes não devem ser levados à sério. Ou devem? Continuo sem saber o que fazer, quando me ocupas o pensar. Isto me lembra contrações de parto. Amiúdes, em intervalos cada vez menores e renitentes. Percebo-me com a pulsação alterada, uma taquicardia inusitada...é a tal química do amor a dizer-se presente, como querem os cientistas de plantão. Diria apenas, amor...àquele que cantava Vinícius, Drummond, Neruda e a minha bela Flor Espanca. Minhas mãos, a despeito do tempo, ainda guardam carícias...já havia escutado que a ausência é atrevida. Nunca gostei dos ditados. Em sua maioria, limitam, aprisionam ações, distraindo a capacidade de pensar. Ando a caminhar pelas dúvidas. Mas voltando a máxima, acima...Tolices, de quem nunca se deixou tocar pela possibilidade de amar. Nem desconfiam do desejo que aflora, pelo que não existiu de fato. Desconhecem o ardor dos lábios, a quererem provar de um beijo prometido ou de abraços estendidos em inanição de outros braços. Será que o amor sempre precisa de tato, visão, cheiro e paladar? Alheamentos, de quem só sabe sentir, embora nem sempre compreenda... Sinto saudades e continuo sem decidir, o que fazer com a intimidade de estares em mim, ainda que sejas este gosto do desconhecido, ausente de alguns dos meus sentidos formais.
Resposta a um perfil!!! (J®$)
Sim, sei das noites que se deitam em teus olhos e dos teus ombros que já fraquejam. Ah, como sei... Esqueceste, por acaso do tempo, que das tuas pegadas necessita? Sim, é preciso que deixes sinais, porque outros passos te sucederão... Sim, sei do teu enfado, dos teus desenganos, dos teus fracassos e da impotência que te ferem a alma. Ah, como sei... Lembro-te que há o reverso disso tudo: conquistas, acertos, sorrisos, prazer, carícias, beijo na boca...e isso tudo também te convida. Sim, sei da dor, do silêncio incontido, quando era a palavra a única salvação. Sei do pulsar do coração comprimido, escondendo-te para não incomodar e dos olhares desviados para não ter que te encarar. Ah, como sei... Enquanto te abandonas entre brumas, o sol não desiste de ti. Há música no ar, a despeito da tua aparente indiferença e ainda que não observes, existem estrelas a te guiarem, perfumando-te de vida. Sim, sei do desconforto, das lágrimas e da ausência que não assimilas. Sei da agonia que escorre em tuas mãos, quando te rabiscas em poesia para sentir teu coração bater. Ah, como sei... Devo dizer-te que ainda assim podes te redesenhar. Há traços que te sorriem em cores que não ousaste provar. E entre retas e curvas, há sempre um caminho a ser trilhado.
Carta Sem Resposta!!! (J®$)
Hoje, uma saudade imensa me veio...aquela que tem o teu nome e que me faz revirar palavras, rever tuas letras e buscar-te em meio ao que o tempo chama de passado.
Ao meu redor, tudo permanece distante e estranho, como se algo ou eu próprio estivesse no lugar errado. Os objetos, os móveis, a casa enfim, não me reconhecem. Eu tampouco a eles. Olho cada lugar, como se buscasse algum vestígio de mim...algo que denuncie qualquer cumplicidade e que me tire, ainda que por instantes, esta sensação de inadequação que me é tão permanente, à medida que a tua ausência solidifica-se.
Volto às nuanças de cada dia vivido e ao circundante azul, que parecia movimentar-se apenas porque nós dois existíamos. Mesmo que não ao alcance das mãos, podíamos nos tocar com uma intimidade jamais percebida ou sentida. Também por isto, a inquietude, a estranheza e o assombro cotidiano, porque era em nossas dessemelhanças que tanto nos parecíamos. Contigo não havia qualquer embaraço, ainda que fossem inevitáveis, o frio no estômago, o rubor repentino, quando o encontro se dava. E levavas-me a lugares que nunca fui, ainda que meus pés não se deslocassem do chão.
E eu, que já havia me desacostumado dos sonhos e dos olhares perdidos a buscar saudades, flagrei-me te fazendo o meu caminho de ida e volta pela vida. De repente, surpreendias o meu passo e sabias de todos os meus destinos...e eu, ignorante de tudo, justificava cada fato como coincidência. Acostumei-me a visita do acaso que sempre arranjava uma forma de te aproximar mais ainda de mim. Sequer notei, quando a hora do meu almoço, foi se transformando em tua hora...sequer percebi, quando todo o meu tempo passou a ser teu. Já não havia como negar que meus olhos queriam se ver refletidos no espelho dos teus.
Permanece em meu rosto, o mesmo encanto, o olhar cintilante de eterna descoberta, acariciando o despertar de todos os alvoreceres, quando acordas em minhas saudades.
Tolice dizer-te que o meu olhar já não te aguarda...cada vez que o telefone toca, é a tua voz que ainda desejo ouvir. Não consigo disfarçar do peito, a tua existência em mim. Não aprendi a dissimular-te da minha memória, quando a palavra felicidade procura o meu olhar. E sorrir era tão mais fácil contigo... a alegria sempre estava ao alcance dos meus lábios, porque me sabia pronunciado em teu coração. Lembro-me que me dizias que o tudo de ti combinava com o tudo de mim. Tu falavas de sentimentos que a minha alma tanto reconhecia. Daí, a afinidade e a sensação inequívoca de que havíamos inventado um novo idioma, uma única linguagem de afetos e ternuras. Era em ti, que eu encontrava minha maior e melhor verdade, sem que nenhum espelho precisasse me refletir. Era em teus olhos que o meu dia acordava. Era em mim que a tua vida encontrava todas as cores, que aprendeste a distinguir através do meu olhar.
Resta-me agora todas as páginas que não pudeste escrever, esvoaçando em letras de saudades. Resta-me esse amor em vigília. Restam-me as mãos repletas de incansáveis esperas, enquanto teu caminho reconhece-me como teu destino possível.
Ao meu redor, tudo permanece distante e estranho, como se algo ou eu próprio estivesse no lugar errado. Os objetos, os móveis, a casa enfim, não me reconhecem. Eu tampouco a eles. Olho cada lugar, como se buscasse algum vestígio de mim...algo que denuncie qualquer cumplicidade e que me tire, ainda que por instantes, esta sensação de inadequação que me é tão permanente, à medida que a tua ausência solidifica-se.
Volto às nuanças de cada dia vivido e ao circundante azul, que parecia movimentar-se apenas porque nós dois existíamos. Mesmo que não ao alcance das mãos, podíamos nos tocar com uma intimidade jamais percebida ou sentida. Também por isto, a inquietude, a estranheza e o assombro cotidiano, porque era em nossas dessemelhanças que tanto nos parecíamos. Contigo não havia qualquer embaraço, ainda que fossem inevitáveis, o frio no estômago, o rubor repentino, quando o encontro se dava. E levavas-me a lugares que nunca fui, ainda que meus pés não se deslocassem do chão.
E eu, que já havia me desacostumado dos sonhos e dos olhares perdidos a buscar saudades, flagrei-me te fazendo o meu caminho de ida e volta pela vida. De repente, surpreendias o meu passo e sabias de todos os meus destinos...e eu, ignorante de tudo, justificava cada fato como coincidência. Acostumei-me a visita do acaso que sempre arranjava uma forma de te aproximar mais ainda de mim. Sequer notei, quando a hora do meu almoço, foi se transformando em tua hora...sequer percebi, quando todo o meu tempo passou a ser teu. Já não havia como negar que meus olhos queriam se ver refletidos no espelho dos teus.
Permanece em meu rosto, o mesmo encanto, o olhar cintilante de eterna descoberta, acariciando o despertar de todos os alvoreceres, quando acordas em minhas saudades.
Tolice dizer-te que o meu olhar já não te aguarda...cada vez que o telefone toca, é a tua voz que ainda desejo ouvir. Não consigo disfarçar do peito, a tua existência em mim. Não aprendi a dissimular-te da minha memória, quando a palavra felicidade procura o meu olhar. E sorrir era tão mais fácil contigo... a alegria sempre estava ao alcance dos meus lábios, porque me sabia pronunciado em teu coração. Lembro-me que me dizias que o tudo de ti combinava com o tudo de mim. Tu falavas de sentimentos que a minha alma tanto reconhecia. Daí, a afinidade e a sensação inequívoca de que havíamos inventado um novo idioma, uma única linguagem de afetos e ternuras. Era em ti, que eu encontrava minha maior e melhor verdade, sem que nenhum espelho precisasse me refletir. Era em teus olhos que o meu dia acordava. Era em mim que a tua vida encontrava todas as cores, que aprendeste a distinguir através do meu olhar.
Resta-me agora todas as páginas que não pudeste escrever, esvoaçando em letras de saudades. Resta-me esse amor em vigília. Restam-me as mãos repletas de incansáveis esperas, enquanto teu caminho reconhece-me como teu destino possível.
Saturday, April 08, 2006
Apenas Reflita!!!
"Sabe, acho que a idade vai chegando, e com a maturidade já temos como prioridade outras coisas...A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar e... O amor da sua vida! Ficamos sempre nos perguntando "quando será que vai chegar? "E a cada nova paquera, vez ou outra nos pegamos na dúvida "será que é ele(a)?". Como diz nossos pais: "Nessa idade tudo é definitivo" (pelo menos agente acha que é!). Cada namorado(a) sempre é o "homem"(M) da sua vida. Fazem planos, escolhem o nome dos filhos, o lugar da lua-de-mel e, de repente...PLAFT ! Como num passe de mágica ele(a) desaparece, te fazendo criar ainda mais expectativas a respeito "do próximo(a)". Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito natural, mas que já não dura mais de três meses. Sim, não negue, você está sempre "à procura". Claro, porque nessas alturas, só há duas hipóteses (e todo mundo já passou pelas duas!): Ou você está sofrendo como um(a) condenado(a) por alguém que já te baniu e o pior é quando vem com aquele papo de "carinho enorme", "maior consideração", "seremos amigos" (que dá vontade de se jogar do 22ºandar), ou é você quem está tentando se livrar daquela coisa apaixonada que não pára de ligar pro seu celular. Em todo caso, a fila está andando e você precisa olhar ao seu redor. Também não precisa ser tão "ao redor" assim. Ao invés da sua quadra, da faculdade, da galera, da Igreja, dos(as) amigos(as) do seu primo ou do(a) primo(a) da sua amiga, também é preciso aumentar seu círculo de amizades e ver quantas pessoas legais você ainda tem a conhecer. É impressionante: as baladas, os shows, as viagens já não são mais "points" de guerra, você já não olha pra todos(as) os(as) gatinhos(as) da festa e já não tem mais vontade de beijar todos(as). Agora, você queria mesmo é que viesse uma pessoa formada, trabalhadora, bem resolvida, inteligentíssima, com aquele papo que te deixa sentado(a) no bar o resto da noite. No fundo, você daria tudo para estar de novo com aquela pessoa que conhece sua mãe, que cuida de você quando está doente, que segura o seu cabelo pra não sujar de vômito, que não reclama em trocar aquele churrasco da galera pelo aniversário da sua avó, que joga "imagem e ação" com você e se diverte como uma criança, que te oferece uma música romântica que você vai lembrar pro resto da vida, que sorri de felicidade quando te olha, mesmo quando os dois estão de shorts, camiseta e chinelo e o seu cabelo tá com aquele nó horroroso que ele faz de conta que nem nota... e, por último, que te diz que você está linda naquele vestido de gala da formatura, tanto quanto naquele pijama de algodão, quando acabou de acordar, com aquela cara inchada e o cabelo "PUF". Tá bom, tá bom... não precisa ser "aquele(a)", mas bem que você podia encontrar outro(a) rapidinho. A "guerra" já não é mais liberdade, diversão, pra você ficar com todos(as) sem compromisso, sair sem dar satisfação, curtir as amigos(as), tirar um tempo pra você... e aquele monte de desculpas esfarrapadas que vivem inventando. Na verdade, não passa de uma procura incessante e uma seleção semanal. Sim senhor(a), não negue que cada novo "fica" já se torna uma possibilidade de namoro (pra você, é claro!), e é aí que mora o problema... Enquanto você dorme pensando nele(a), gruda no telefone no dia seguinte e passa horas decidindo se deve ligar ou não... Eles(as) não estão com a mesma preocupação... São meses sem dar sorte...Uma acabou um relacionamento longo e ainda está com a famosa "síndrome do ex-namorado" (vai ficar pelo menos um ano sem saber o significadoda palavra "namoro"), e o (a) outro(a) fica de ligar e não liga, ou resolve aparecer quando "dá na telha", todos os amigos estão namorando, viajando, sei lá... e a última saída é procurar um nome na agenda do telefone. Tudo bem, enquanto tiver perfume ou maquiagem, vamos à luta... E haja dinheiro pra manter presença em todos os eventos da cidade... churrasco, festinhas, boates desde quinta-feira (que aliás é o melhor dia!), sem contar com a sua diversidade, que vai do forró ao pagode, sem contar com os shows de música baiana, passando até (às vezes!) pelo techno e psy das raves. Mas agora é diferente! O tempo passa e o melhor mesmo é se divertir com os(as) amigos(as), rir até doer a barriga, fazer aqueles passinhos bregas de antigamente e curtir o som... Olhar pro teto, cantar bem alto aquela música que você adora e, no final da festa, tirar a camisa ou as sandálias, sem se importar com quem está olhando. Um belo dia, você deita a cabeça no travesseiro, pensa por umas duas horas, chora, reza, ri sozinho(a) e chega à conclusão ... Pra ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela! Ninguém é auto-suficiente, mas já é o bastante. Jogue as velhas lembranças no lixo e se convença de uma vez que se aquele(a) que você ama (ou acha que ama) não quer nada com você é porque ele não é mesmo o homem(M) da sua vida. Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas,você vai encontrar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!Esse último parágrafo pode ser a grande chave da felicidade,prepare-se para ser encontrado(a) e saiba merecer quem a(o) Encontrou.
Viver uma verdadeira experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida.
Gostar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das idéias de cada um.
Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele.
Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente. Queremos ser amados e não nos amamos, queremos ser compreendidos e não nos compreendemos, queremos o apoio dos outros e damos o nosso a eles. Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha a preencher o buraco que nós cavamos.
A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão.
Cada um é o único responsável pelas suas próprias necessidades.
Só quem se ama pode encontrar em sua vida um amor de verdade!
Luiz Gasparetto
Gostar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das idéias de cada um.
Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele.
Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente. Queremos ser amados e não nos amamos, queremos ser compreendidos e não nos compreendemos, queremos o apoio dos outros e damos o nosso a eles. Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha a preencher o buraco que nós cavamos.
A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão.
Cada um é o único responsável pelas suas próprias necessidades.
Só quem se ama pode encontrar em sua vida um amor de verdade!
Luiz Gasparetto
Thursday, April 06, 2006
Mar e Gente, Mar e A gente!!! (J®$)
Placebo para todas as dores da alma, assim é o mar. Ficar olhando horas a fio o vai e vem de tantas ondas faz repensar a vida, faz acalmar a mente, faz experimentar um pouco de paz. Salgado como a mesma água humana que vem das lágrimas, pensei em todas as coisas ali na frente das ondas. E deixei passar. Desprendi. Deixei levar. Precisava viver. As ondas que vem e vão refletem o movimento absurdo da vida, que as vezes é tão difícil de aceitar. E se encarar humano.Diante de todas as ondas, daquela imensidão azul, fui pequena como realmente sou. Fui um pedaço de projeto, caminhando por rotas que só eu traço, e desfaço, logo que vem a primeira calmaria. Porque sou inquieta e inconstante diante de toda a dinâmica da vida. Por isso me entrego nos sentidos e sou assim, intensidade.Mas ali, na frente do mar, sou um projeto pequeno diante do infinito de todo esse azul. Precisava entender o que havia de pequeno em mim. Então deixei ir. Para aceitar, o vazio de tudo aquilo que não tem sentido, mas que ganha beleza e força, assim, na frente do mar.
Projeto® (J®$)
Projeto de limão é uma limonada. Projeto de caminho é uma estrada. Projeto de carinho é cafuné. Projeto de colega é amigo. Projeto de amor é paixão. Projeto de alegria é a felicidade. Projeto de mesada é salário. Projeto de sonho é utopia. Projeto de tristeza é depressão. Projeto de poesia é um soneto. Projeto de música é jazz. Projeto de presente é passado.Projeto de vida ... é só vivendo. rs...
Como matar um escorpião (ou um escorpiano) (J®$)
Não sei se a natureza é sábia ou irônica. Mas fato é, que no caso do escorpião esta sabedoria ou ironia desafia a lógica das coisas. Senão vejamos. O escorpião é um bichinho bastante pretencioso. Isto porque, ciente daquela enorme pinça presente em sua bunda, ele usa e abusa do veneno letal e poderoso que tem. Não só quando pica, mas principalmente quando ameaça.
Isto faz com que o bicho se ache imponente diante de todas as coisas. Ninguém mexe com um escorpião... E nada mais óbvio, afinal, quem confiaria em alguém que tem o seu maior trunfo, logo ali no rabo?! Típico de escorpianos, que carregam suas armas, também, nas costas.
Mas esse bicho que de tão pretencioso, ficou vaidoso demais, não soube que a natureza lhe guardou uma boa peça. Que faz, na verdade, uma ótima analogia para os devaneios da vaidade.
Então, esse bichinho poderoso e pretencioso, cheio de si, que chega a ter o ego maior do que pode carregar, prova um pouco do seu veneno logo que vê fogo.
Não se sabe ao certo a explicação, mas para matar um escorpião o que se deve fazer é colocá-lo no meio de uma roda de fogo. Acuado, o bicho não suporta a impotência, coisas típicas de quem tem muita vaidade e ego, e prefere provar do seu veneno letal a se ver literalmente queimado. E morre assim, com a sina de covarde. Como um suicida que não enfrenta os problemas da vida. Como alguém que adora o papel de vítima mas não suporta a idéia das pessoas lhe dizerem isso.
Triste sina que a gente vê por aí, reservada a essas pessoas que têm o ego na lua e acabam muitas vezes sendo bastante covardes.
O bicho do teu signo é o escorpião. O meu também... A diferença é que, eu contrario de você, aprendo com erros e dificuldades, enquanto você se esconde em seu mundo "perfeito"! Você me fez aprender a lidar com fogo. Tinhamos armas poderosas em nossas palavras. Por óbvio, um entrave escrito nas estrelas. Uma bela briga financiada pelo zodíaco. Mas eu quis colocar fogo, só para provocar o tamanho do teu ego. Chamei-te vítima, só para sentir sua pretensão. Entendi que seu veneno era letal e mataria qualquer sombra de saudade, de boas lembranças. Mas não imaginei que assistiria a sua covardia, assim, de camarote. Aprenda você também e não seja como um escorpião na vida real!!
Isto faz com que o bicho se ache imponente diante de todas as coisas. Ninguém mexe com um escorpião... E nada mais óbvio, afinal, quem confiaria em alguém que tem o seu maior trunfo, logo ali no rabo?! Típico de escorpianos, que carregam suas armas, também, nas costas.
Mas esse bicho que de tão pretencioso, ficou vaidoso demais, não soube que a natureza lhe guardou uma boa peça. Que faz, na verdade, uma ótima analogia para os devaneios da vaidade.
Então, esse bichinho poderoso e pretencioso, cheio de si, que chega a ter o ego maior do que pode carregar, prova um pouco do seu veneno logo que vê fogo.
Não se sabe ao certo a explicação, mas para matar um escorpião o que se deve fazer é colocá-lo no meio de uma roda de fogo. Acuado, o bicho não suporta a impotência, coisas típicas de quem tem muita vaidade e ego, e prefere provar do seu veneno letal a se ver literalmente queimado. E morre assim, com a sina de covarde. Como um suicida que não enfrenta os problemas da vida. Como alguém que adora o papel de vítima mas não suporta a idéia das pessoas lhe dizerem isso.
Triste sina que a gente vê por aí, reservada a essas pessoas que têm o ego na lua e acabam muitas vezes sendo bastante covardes.
O bicho do teu signo é o escorpião. O meu também... A diferença é que, eu contrario de você, aprendo com erros e dificuldades, enquanto você se esconde em seu mundo "perfeito"! Você me fez aprender a lidar com fogo. Tinhamos armas poderosas em nossas palavras. Por óbvio, um entrave escrito nas estrelas. Uma bela briga financiada pelo zodíaco. Mas eu quis colocar fogo, só para provocar o tamanho do teu ego. Chamei-te vítima, só para sentir sua pretensão. Entendi que seu veneno era letal e mataria qualquer sombra de saudade, de boas lembranças. Mas não imaginei que assistiria a sua covardia, assim, de camarote. Aprenda você também e não seja como um escorpião na vida real!!
"Mulher Solteira" (J®$)
"Toda mulher solteira é um pouco bruxa, e, isso logo se percebe nessas mandingas praticadas intensamente nos banheiros femininos tanto em boates como públicos.
O suave polir das armas da sedução, é um ritual de magia intenso, em que se sacramenta o estratégico ajeitar do sutiã, o retoque minucioso do batom e as milhões de formas de se arrumar o fio de cabelo rebelde, que resistiu a mais quente das chapinhas. É nesse ritual de magia e beleza, que logo se reconhece o poder e a astúcia dessas sábias feiticeiras que investem nos detalhes o sucesso de uma boa conquista. E quando se pintam, como verdadeiras guerreiras, escondem o rosto da solidão. Porque toda mulher solteira também é uma menina que pede colo. Toda mulher solteira é uma geladeira com frutas, legumes, verduras, leite desnatado e alguma promessa de vida saudável industrializada. É uma dieta de segunda feira que acaba na terça, quando se decide, com as amigas, que a pizzaria de sempre é o local do encontro para colocar as fofocas do final de semana em dia. Porque toda mulher solteira é cuidado consigo e promessa do que não foi feito. Toda mulher solteira é conselho.Toda mulher solteira é um sono espaçoso que dorme de um lado da cama para acordar do outro. Toda mulher solteira é uma escova de dentes única na pia, é um sorriso matinal descabelado que logo surge quando se encontra a tampa da privada no lugar certo. Toda mulher solteira é um coração pendurado no fio de nylon da esperança. Esperando um grande amor que não vem. E criando cores onde não tem. Porque toda mulher solteira é um amor imaginado. É um poema romântico sem métrica ou destinatário.
Toda mulher solteira é caminho sem mapa. Remédio sem bula. Segredo e não receita. Toda mulher solteira é uma organização desorganizada, de quem tem tempo demais para si. De quem tem tempo suficiente para viver. Sem dar nenhuma satisfação. Toda mulher solteira é a mística da feminilidade experimentada, que se transcreve na busca por si mesma e na riqueza dos detalhes. Toda mulher solteira é...
Toda mulher solteira é caminho sem mapa. Remédio sem bula. Segredo e não receita. Toda mulher solteira é uma organização desorganizada, de quem tem tempo demais para si. De quem tem tempo suficiente para viver. Sem dar nenhuma satisfação. Toda mulher solteira é a mística da feminilidade experimentada, que se transcreve na busca por si mesma e na riqueza dos detalhes. Toda mulher solteira é...
My Dream!!! (J®$)
Meu sonho....
É lutar por minhas convicções
Sem medo de ousar
Com vontade de vencer
Esquecendo de olhar para trás
Seguir sem rumo ou destino
Meu sonho...
É acordar com a certeza de estar vivendo a essência da vida
Deixando toda e qualquer preocupação insistente
Viver despreparado e confiante o presente
Crendo que realizei tudo da melhor maneira e com toda intensidade
Quero ser diferente...
Voltar aos princípios verdadeiramente
Transbordar paz alegremente
Trabalhar arduamente
Sentir prazer em descansar pura e simplesmente
Meu sonho? É simplesmente ser diferente
É lutar por minhas convicções
Sem medo de ousar
Com vontade de vencer
Esquecendo de olhar para trás
Seguir sem rumo ou destino
Meu sonho...
É acordar com a certeza de estar vivendo a essência da vida
Deixando toda e qualquer preocupação insistente
Viver despreparado e confiante o presente
Crendo que realizei tudo da melhor maneira e com toda intensidade
Quero ser diferente...
Voltar aos princípios verdadeiramente
Transbordar paz alegremente
Trabalhar arduamente
Sentir prazer em descansar pura e simplesmente
Meu sonho? É simplesmente ser diferente
"O Toque de DEUS"
Compartilhando esta experiência com um homem sábio, compreendi ainda mais que há coisas das quais não temos como fugir, e a saudade é uma delas.
O fato de ter sentido a necessidade de abraçar alguns entes queridos e pessoas amadas me levou a refletir a respeito da “dimensão do toque”. E no meio das minhas leituras habituais me deparei com uma matéria que tem tudo haver com esse tema. Este artigo declara que a Psicologia tem mostrado a importância do toque, que é preciso distinguir da massagem. Por massagem entendemos uma técnica esquematizada, facilmente reproduzível. Agora a relação mãe-filho, ou pai-filho, marido-esposa, namorados ou mesmo uma grande amizade proporciona a dimensão do toque. Este tipo de toque não é gesto técnico, não é um gesto focalizado, mas é um condutor de amor, de respeito, de compreensão, de consolo, de carinho, de perdão e de comunhão. Existe uma fusão através da união corporal.
Estudos atuais mostram que entre as causas menos conhecidas para o choro dos bebês está a necessidade de serem acariciados. Muitas mães rejeitam um contato mais prolongado com seus filhos, com base na falsa suposição de que, se o fizerem, eles se tornarão profundamente dependentes delas.
Ao pensarmos assim tornamo-nos prisioneiros de um universo de palavras impessoais, sem toque, sem sabor, sem gosto. A tendência natural é as palavras ocuparem o lugar da experiência. Elas passam a ser declarações ao invés de demonstrações de envolvimento; a pessoa consegue proferir com palavras aquilo que não realiza num relacionamento sensorial com outra pessoa.
Aprendemos então com a ciência a importância do toque. Mas também aprendemos com a Bíblia a importância do toque de Deus. O Evangelho de Marcos revela-nos esta realidade ao declarar no capítulo 7, versículo 32 ao 37: “Então, lhe trouxeram um surdo e gago e lhe suplicaram que impusesse as mãos sobre ele. Jesus, tirando-o da multidão, a parte, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e lhe tocou a língua com saliva; depois, erguendo os olhos aos céu, suspirou e disse: Efatá!, que quer dizer: Abre-te! Abriram-se-lhe os ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da língua, e falava desembaraçadamente”. Este toque transforma, renova, fortalece. O toque de Deus cura, sara, muda situações atípicas na vida do ser humano. Quando Deus nos toca, nós tocamos, o que para alguns é intocável, a graça de Deus.
Por um momento não entendemos, pois o toque de Deus é tão vasto que ultrapassa qualquer entendimento. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completo quando não entendo algumas coisas da parte de Deus. Enfim, basta apenas entender que precisamos do toque do Senhor.
O que tem tocado a sua vida? O que tem tocado a sua motivação? O que tem tocado o desejo mais íntimo do seu coração? É Deus com a sua graça, ou será que você esta se deixando tocar pelo mundo? Talvez você esteja sendo tocado pela força das multidões e isso tem o levado a viver fora dos padrões que o Senhor Deus estabeleceu para sua realização através de uma vida abundante cheia de grandes promessas e vitórias para conquistar.
Quando caminhamos por esta vida distante de Deus, somos tocados e atingidos pelo mundo e suas influências destrutivas, mas quando estamos perto do Senhor somos tocados com o seu amor, a sua graça, a sua misericórdia e compaixão.
Permita que o toque de Deus aconteça na sua vida hoje!
O fato de ter sentido a necessidade de abraçar alguns entes queridos e pessoas amadas me levou a refletir a respeito da “dimensão do toque”. E no meio das minhas leituras habituais me deparei com uma matéria que tem tudo haver com esse tema. Este artigo declara que a Psicologia tem mostrado a importância do toque, que é preciso distinguir da massagem. Por massagem entendemos uma técnica esquematizada, facilmente reproduzível. Agora a relação mãe-filho, ou pai-filho, marido-esposa, namorados ou mesmo uma grande amizade proporciona a dimensão do toque. Este tipo de toque não é gesto técnico, não é um gesto focalizado, mas é um condutor de amor, de respeito, de compreensão, de consolo, de carinho, de perdão e de comunhão. Existe uma fusão através da união corporal.
Estudos atuais mostram que entre as causas menos conhecidas para o choro dos bebês está a necessidade de serem acariciados. Muitas mães rejeitam um contato mais prolongado com seus filhos, com base na falsa suposição de que, se o fizerem, eles se tornarão profundamente dependentes delas.
Ao pensarmos assim tornamo-nos prisioneiros de um universo de palavras impessoais, sem toque, sem sabor, sem gosto. A tendência natural é as palavras ocuparem o lugar da experiência. Elas passam a ser declarações ao invés de demonstrações de envolvimento; a pessoa consegue proferir com palavras aquilo que não realiza num relacionamento sensorial com outra pessoa.
Aprendemos então com a ciência a importância do toque. Mas também aprendemos com a Bíblia a importância do toque de Deus. O Evangelho de Marcos revela-nos esta realidade ao declarar no capítulo 7, versículo 32 ao 37: “Então, lhe trouxeram um surdo e gago e lhe suplicaram que impusesse as mãos sobre ele. Jesus, tirando-o da multidão, a parte, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e lhe tocou a língua com saliva; depois, erguendo os olhos aos céu, suspirou e disse: Efatá!, que quer dizer: Abre-te! Abriram-se-lhe os ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da língua, e falava desembaraçadamente”. Este toque transforma, renova, fortalece. O toque de Deus cura, sara, muda situações atípicas na vida do ser humano. Quando Deus nos toca, nós tocamos, o que para alguns é intocável, a graça de Deus.
Por um momento não entendemos, pois o toque de Deus é tão vasto que ultrapassa qualquer entendimento. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completo quando não entendo algumas coisas da parte de Deus. Enfim, basta apenas entender que precisamos do toque do Senhor.
O que tem tocado a sua vida? O que tem tocado a sua motivação? O que tem tocado o desejo mais íntimo do seu coração? É Deus com a sua graça, ou será que você esta se deixando tocar pelo mundo? Talvez você esteja sendo tocado pela força das multidões e isso tem o levado a viver fora dos padrões que o Senhor Deus estabeleceu para sua realização através de uma vida abundante cheia de grandes promessas e vitórias para conquistar.
Quando caminhamos por esta vida distante de Deus, somos tocados e atingidos pelo mundo e suas influências destrutivas, mas quando estamos perto do Senhor somos tocados com o seu amor, a sua graça, a sua misericórdia e compaixão.
Permita que o toque de Deus aconteça na sua vida hoje!
Castelo de Areia!!!
Castelo de AreiaNum dia de verão, estava na praia, observando duas crianças brincando na areia.Elas trabalhavam muito, construindo um castelo de areia, com torres, passarelas e passagens internas.Quando estavam quase acabando, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo à um monte de areia e espuma. Achei que as crianças cairiam no choro, depois de tanto esforço e cuidado, mas tive uma surpresa.Em vez de chorar, correram para a praia, fugindo da água,Sorrindo, de mãos dadas e começaram a construir outro castelo... Compreendi que havia recebido uma importante lição:Gastamos muito tempo de nossas vidas construindo alguma coisa.E mais cedo ou mais tarde, uma onda poderá vir e destruir o que levamos tanto tempo para construir. Mas quando isso acontecer, somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar, será capaz de Sorrir !!!.Tudo é feito de areia;Só o que permanece é o nosso relacionamento com as outras pessoas.
Amanhã Pode Ser Tarde (J®$)
Amanhã pode ser tarde. Ontem ? Isso faz tempo!... Amanhã ? Não nos cabe saber... Amanhã pode ser muito tarde... Para você dizer que ama, Para você dizer que perdoa, Para você dizer que desculpa, Para você dizer que quer tentar de novo, Amanhã pode ser muito tarde... Para você pedir perdão, Para você dizer: desculpe-me, o erro foi meu! O seu amor, amanhã, Pode já ser inútil; O seu perdão, amanhã, Pode já não ser preciso; A sua volta, amanhã, Pode já não ser esperada; A sua carta, amanhã, Pode já não ser lida; O seu carinho, amanhã, Pode já não ser mais necessário ... O seu abraço, amanhã, Pode já não encontrar aqueles braços... Porque amanhã pode ser muito... Muito tarde! Não deixe para amanhã para dizer: Eu amo você!! Estou com saudades de você! Perdoe-me! Desculpe-me! Esta flor é para você! Você está tão bem! Não deixe para amanhã O seu sorriso, O seu carinho, O seu trabalho, O seu sonho, A sua ajuda. Não deixe para amanhã para perguntar: Por que você está triste? O que há com você? Hei, venha cá, vamos conversar. Cadê o seu sorriso? Ainda tenho chance?? Já percebeu que eu existo? Por que não começamos de novo? Estou com você! Sabe que pode contar comigo? Cadê os seus sonhos? Onde está a sua garra? Lembre-se: Amanhã pode ser tarde... Muito tarde!
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