Criticas, elogios, sugestões. Recados q na maioria das vzs são deixados pessoalmente e q os recebo com um carinho tão grande, q me transborda o peito. Por vzs, n ignoro os olhos silenciosos, q como os teus, devem estar assistindo atentamente a dança das minhas palavras e, silenciosamente tbm desejo q elas te tragam um pouco dessa alegria e inspiração. E se você se inspirar pode me deixar um recado, afinal também tenho um lado de escritor carente!rsrs !!!WELCOME TO MY SIMPLE LIFE!!!
Tuesday, April 25, 2006
Perdão por não calar!!! (J®$)
Talvez devesse ter silenciado. No entanto, provoca-me desconforto qualquer tipo de complacência, quando o coração deliberadamente arca com o ônus da dor. Pouco entendo de contenções ou moderações, quando sinto o pulsar dos teus olhares a percorrer o corredor das lembranças. O ímpeto é sempre de desatar as amarras que te fazem sangrar. Aprendi que crescemos, quando somos capazes de modificar nossas respostas diante da vida. Talvez devesse ter silenciado. No entanto, incomoda-me perceber que abarrotas as tuas prateleiras emocionais de resistências, vestindo armaduras que te tiram o prazer de sentir a brisa, a ardência do sonho e os gestos que te instigam novos olhares. Teimo ainda em ter as mãos de Monet estendidas sob o gris das tuas aquarelas. Há que se ter o encantamento para tocar e descobrir cores que não experimentamos. Há que se buscar fusões que nos devolvam a satisfação de apenas sentir.Talvez devesse ter silenciado. E como poderia reter o fluxo da palavra? Ela, que me propõe a liberdade, vezes secreta de dizer-me em metáforas, em signos somente decifráveis à tua percepção. Ela, que me instiga a explicitude, quando preciso da limpidez e da transparência para despir letras? Poderia desconsiderar o bater de asas do pensar que desconhece as grades do adiamento? Foi exatamente através das nossas diferenças que nos fizemos tão próximos. E essa sensação de complementaridade foi sempre celebrada em momentos recheados de cumplicidade. Prefiro continuar te dizendo das imagens que nascem nas alvoradas, da possibilidade de redesenhar traços e da sensação de ter o cabelo desalinhado pelo vento. Talvez devesse ter silenciado. Mas sei-me apenas, quando sou presença, ainda que convocado em tua saudade. Poderia apenas embalar tuas e minhas tristezas, mas prefiro a vertigem da superação à aparente plenitude do conformismo. Diz-me de pontes e de castelos. Quintana em sua sabedoria já dizia que “O que mata um jardim, não são os muros, mas a indiferença de quem por eles passa”. Ouso complementar o Quintana, dizendo-te que para morrermos, apenas precisamos da indiferença dos nossos próprios olhares. Entedia-me o ranço do “não sei”, “do não consigo” que vamos nos dando, para justificar a morbidez com que nos expomos ao mundo. Por isso é que te instigo a abandonares as pausas, os hiatos e a te mirares sem restrições e exclusões. Um dia te lembrei que ainda existem estrelas por contar...recorda-te? Elas continuam a te esperar, iluminando as noites, em que te alforrias da vida, protegido em tuas fortalezas. Em tuas inacessibilidades, minha ternura far-se-á sempre posseira, ecoando pelos corredores dos teus silêncios. Assim decidi...Perdoa-me pela inabilidade, quando te afaguei os ombros, ainda que soubesse da intensidade de tuas feridas. Perdoa-me por minhas digitais tocarem-te com uma luminosidade que te provoca prevenções. É que nada entendo de saídas honrosas, quando emoções desconhecidas me atravessam, nem de deixar-me sobreposto ao medo...prefiro minhas dúvidas borradas com as tintas do vivenciar.Perdoa-me pela simplicidade, por não ter trazido disfarces, por não precisar de máscaras para te olhar. Perdoa-me pela ausência de segredos, pela estrada sem atalhos que te ofereço e por insistir em valorizar os percursos, mesmo quando as vitórias não beijam meus pés. Prefiro as marcas, a ter um terreno sem pegadas...Perdoa-me pela minha mão que não tem hora para oferecer-se a ti, mesmo quando te deixas adormecer em tuas tormentas, entregue a lágrima que pensas ser teu destino. Apenas sei que na tua história terás que escrever também o meu nome...
Explico-te através deste!!! (J®$)
Nunca aprendi a calar a saudade. Preciso do murmurar da palavra. E ela pode vir através dos lábios de um olhar ou pelo idioma silencioso das mãos. Nada entendo de ocultar os arrepios que invadem meus olhos, quando me vens ao pensar. Apraz-me esta amorosidade que me habita a alma, a pele e que não permite emudecer em deserções. Extasia-me este explorar da afetividade que corrompe minhas resistências e inebria-me a sensatez. Desaprendi de guardar ternuras nos sótãos dos adiamentos e não posso evitar os sorrisos que me chegam, quando estendo minhas carícias de sol nas brumas de tuas hesitações.Gosto de perceber a emoção em cada extremidade do meu corpo, quando é a saudade de ti o meu percurso. O amor que há em mim, intensifica-se nos caminhos que se alongam para mais ainda te querer. Esqueço dos meus mapas em tuas mãos, para que me decifres em passos sem pressa, porque todos os meus destinos te aguardam.Rendo-me aos sussurros que te falam das minhas entregas, dos meus quereres. Há em mim uma voz inquieta que se esparrama, ora em beijos, ora em abraços. Tenho em minha boca uma sede perene que se dobra impunemente à taça do sentir.Vive em mim uma brisa que se deixa apenas soprar, se me abres teu coração, assentindo minha presença. Apetece-me os incêndios que provoco em teus frios, ouvindo a respiração incontida do teu desejo a me buscar. Mostro-te a vida do alto dos meus sonhos e provoco as tuas vontades súbitas que se entreolham nos precipícios de tuas fugas. Oferto-me para povoar os teus tantos vazios. No aconchegar do teu estar em mim é que se desenha a liberdade no céu do meu peito.
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