Criticas, elogios, sugestões. Recados q na maioria das vzs são deixados pessoalmente e q os recebo com um carinho tão grande, q me transborda o peito. Por vzs, n ignoro os olhos silenciosos, q como os teus, devem estar assistindo atentamente a dança das minhas palavras e, silenciosamente tbm desejo q elas te tragam um pouco dessa alegria e inspiração. E se você se inspirar pode me deixar um recado, afinal também tenho um lado de escritor carente!rsrs !!!WELCOME TO MY SIMPLE LIFE!!!
Thursday, April 20, 2006
Sujeito à guincho!!! essas mulheres..
Não estacione. Não tente entrar. Não impressione, porque agora não vai dar. Não insista, mas, talvez, não desista. Pode ser que uma hora esse recesso venha acabar...Ela esta fechada para balanço. Porque talvez tenha desistido de balançar. Ela resolveu ficar quieta, miudinha, bater a medida que o sangue chega, sem grandes elucubrações. Por isso não estacione. Não espere uma vaga. Não insista. Agora não vai dar. Esse coração anda ai parado, quebrado, esperando o tempo passar. Quem pára na frente para esperar, fica sujeito à guincho. Mulheres...
Na pele de uma de vocês!!! (por mim..seria sempre epoca das avós..hoje jah não se fazem mulheres como antes!!)
Feliz era a minha avó que pegava na mão e sabia que estava namorando. Quando beijou pela primeira vez, era sinal de amor. E, finalmente, quando foi para cama com o fulano, tinha se convencido de que poderia se entregar sem pensar no que "ele iria achar"...As vezes penso que essa liberdade feminina contemporânea devia vir com manual, afinal nesses tempos onde os minutos significam tanto, as vezes as coisas perdem o sentido. Como a conquista por exemplo...Amar se aprende amando e isso não é coisa só pra poeta.Sem falsos moralismos, também fiz as coisas que as "mulheres modernas" fazem e depois entrei em verdadeiros marasmos existenciais. Por isso repito: amar se aprende amando e todo aprendizado precisa de tempo. Um tempo que se sobressai aos segundos...E por isso feliz era minha avó. Que provavelmente esperou o tempo acontecer e não acreditou que em três meses se construia um grande amor. Não acreditou que aquele fulaninho que ela conheceu numa balada, amigo do amigo e coisa e tal, era um projeto de grande amor e ficou ali, acreditando em tantas palavras.Minha avó, certamente depois de ter se entregado, tinha um relacionamento com atitudes um tanto mais sólidas, ainda que ditadas por dogmas sociais. E se um dia acabou, ela não pode se auto julgar perguntando se havia feito certo ou errado.Feliz era a minha avó que não acreditou naquele otário, que entrou na sua casa e na sua vida, disse que te amava, mas não pode ficar. Porque ele sempre ia.Agora fica ai, procurando entender todos os porquês.Bem feito. Quem sabe da proxima vez tu não se guia pelos sinais alheios e compreende que amar se aprende amando e deixa o tempo acontecer. Sem erros ou acertos.E quando doer, deixa doer tranquilamente e não se entrega a correria do dia para ver tudo passar.Há quem endurecer sem perder a ternura.Porém, feliz era minha avó...
Aquilo que incomoda por dentro (J®$) 11-2001
Acordei. Pensei duas vezes no que faria. Tinha centenas de estratégias para os minutos passarem rápido. Mas a preguiça era tanta que a forma mais fácil, de acelerar o relógio do tempo, era virar para o lado e dormir mais um pouco. Acordar tarde, como toda pessoa que precisa de férias poderia fazer. Cultuar meu lado inútil, esquecendo na insensatez o terrível significado dessa quase doença: improdutividade. Santa improdutividade! Rolar na cama. Ver o tempo passar e não ter nenhuma conclusão sobre o que é, o que pode ser ou o que será. Mas levantei. Levantei para correr . É minha maneira lúdica de escorrer no mesmo suor aquilo que incomoda. Fiz meu almoço, que queimou. Perdi a fome. Coloquei uma música triste no ônibus e procurei um ponto bonito na paisagem. Essa mesma paisagem que passeia pelos meus olhos diariamente. Solidão foi inevitável. Um pouco de melancolia, que marejava os pequenos olhos. Sem entender muito essa condição de as vezes ter tanto e se sentir sem nada, segui. A minha tristeza é a minha admiração nas pequenas coisas da vida. Me apego aos detalhes e depois que as coisas vão é difícil transformá-los em lembrança. A saudade sempre fica nessas pequenas coisas. Nos menores trejeitos do olhar de uma pessoa. No timbre da voz. Que não ecoa nessa realidade vazia. O que eu tenho agora senão saudades? Saudades do que foi, ou saudades do que não vai voltar. E me apego a outras pequenas coisas então. Como a paisagem diária do ônibus. Que um dia também sentirei saudades. Nessa eterna saga de viver e deixar viver. Para depois ir. Me entrego na ausência de você, que habita um micro cosmo do meu dia. E sinto saudades do seu jeito. É aquilo que incomoda por dentro. E não sei dizer.
Subscribe to:
Posts (Atom)