Wednesday, May 31, 2006

Nos Dois...


Queria ter lhe conhecido antes, muito antes...
Para que nenhum de nós dois tivesse medos ou cicatrizes.
Queria ter estado com você, quando seu coração descobriu o que era AMOR.
Quando seu corpo descobriu o que era DESEJO.
E antes que pudesse sofrer, eu estaria do seu lado, amando-lhe. entregando-me, e juntos poder ter aprendido, as lições da vida e do coração...
Queria ter lhe conhecido muito antes...
Quando suas esperanças começaram a nascer, quando seus sonhos ainda eram puros, e seus ideais ainda ingênuos...
Pena termos nos encontrado só agora, já com o coração viciado em outros amores, com uma imagem meio falsa, do que é felicidade, do que é entregar-se...
Queria ter lhe encontrado antes,muito antes...
Numa nova vida,num outro tempo, em que não precisássemos temer o nosso futuro, nem nossos sentimentos...

Monday, May 29, 2006

Vc me conquistou!!!

Voce me conquistou sabe porque???
Porque...As vezes eu fico pensando como seria se eu não tivesse te conhecido
Não acredito que tanta coisa boa aconteceria na minha vida.
As coisas estava tão iguais, eu vivia cada dia, sem pensar que estava vivendo na monotonia
Estava deixando o tempo passar, talvez ate estivesse perdendo tempo, por incrível que pareça depois que te conheci o meu ritimo de vida mudou, fiquei mais ágil, mais alegre, mais vivo.
Agradeço a Deus por te me dado a oportunidade de te conhecer...
E agradeço a você, por ser tão importante por essa mudança radical.
Dizer que te adoro, parece ate pouco, pois você fez mais que isto por mim.
Eu adoro você mesmo, de uma forma que nunca pensei...
Conte comigo sempre, quando quiser, e como quiser.
Você me conquistou, e agora e responsável por isto.
Você e demais, vou te adorar sempre...

Sunday, May 28, 2006

Pensando em voz alta!!! J®$

O sofrimento ensina mas a felicidade ajuda.

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É preciso descobrir a velhicidade, para caracterizar o feliz envelhecer.

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Freqüentemente sou compreendido por quem não me conhece e incompreendido por quem me conhece.

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A paixão confunde amor com clamor.

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É preciso prosseguir no bem, ainda quando se saiba que os demais não estão preparados para a nossa generosidade.

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Viver é acumular perdas. Amadurecer é tolerar as frustrações e dores de cada perda.

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O mundo é dos medianos.

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Amar é rolar para o alto.

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Uma das mais dolorosas delícias do amor é a de esperar meses e anos, não se podendo agüentar nem mais um minuto...

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O melhor do amor é quando se sabe que se está feliz.

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A vida é um plural de equívocos.

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Não presença nem sempre é ausência.

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O mais perigoso tipo de besteira é aquela no qual há um sentido aparentemente lógico.

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Amar lateja.

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A imprensa sempre acaba por impor a verdade da notícia no lugar da notícia da verdade.

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As pessoas que se sabem menores não admiram as que sabem maiores nem delas procuram se aproximar. Antes, buscam a companhia das que se lhes equiparam. E fingindo afagar buscam “afogar” aquelas a quem invejam

***end***

Thursday, May 11, 2006

Jefferson na visão de Zeka!!!

Jefferson... é uma pessoa que acorda todos os dias atrasado. Motivo pelo qual despenca de sua base no décimo primeiro andar dos sonhos... mastigando alguma possibilidade de café da manhã. Sorri dizendo oi para as investigadoras do dise ao lado de casa, que retribuem num olhar simpático, demonstrando afinidade com o rapaz atribulado. Corre para o trampo, desanimado com a sua pequena realidade metafísica de "bombril". Talvez sobre um lugar, mas o consolo surge fácil em sua mente: quem precisa de um carro quando existe um Vale das virtudes?! É o que diz no ônibus: Caminhada diaria reduz indice de doêncas do coração e circulação...e o rapaz diz bom dia então, aos contadores do escritorio onde sempre passa. Esquecendo-se de que é só mais um ser amarrotado. Trabalha.... Desistiu de encontrar princesas e dada a fartura de "pererecas" que rondam sua tragetória, apaixonou-se pela idéia de montar um brejo. Guarda os amores para uma ocasião especial. Não pensa no par perfeito, mas se desilude com a capacidade das pessoas de desentender sua intensidade. No fundo ele gosta mesmo é da fugacidade das paixões. E tem dificuldades em transformá-las no amor.Vive todas as paixões do mundo, ali sentado no computador, indo para o trabalho ou sonhando apenas. Inconformado com o cotidiano e a realidade. Vive de dieta de engorda, exatamanete porque se alimenta de paixões. E sofre de gastrite porque paixões cultivam temperos fortes demais. Escreve para esquecer a vida. Escreve para passar o tempo. Sofre de um mal constante, coitado desse rapaz! Precisa de endorfina, serotonina e adrenalina em doses não homeopáticas. Senão ele surta. E poucas pessoas entendem isso.Volta para casa com o estômago em frangalhos e sempre se desilude com uma geladeira de final de mês. Atravessa a rua e vai para a realidade. Nesse mundo do dever ser. Direito e reto, não sabe como entender aquilo que não se escreve nas leis. Bom seria que a vida fosse uma norma. Sintética norma. Depois retorna a "basehome" para um noite de sono tranquilo. Dessas em que se deseja sonhar voando. Abraça o travesseiro, fecha os olhos lentamente. Quando choveou faz frio, coloca o rádio perto da cama e dorme curtindo Jack Johnson. Sonhando com o dia seguinte que não muda. Projetando a vida mudar. Jefferson é um rapaz que acorda atrasado. Mas a par disso, tem dentro de si, todos os projetos de sonhos do mundo.

Ex Namorada, uma fotografia!!! (J®$) 05/05


Para mim demorou. Tem gente que entende como se fosse ontem. Mas para mim demorou. Ex namorada foi substantivo indefinido, incabível no meu dicionário, durante um tempo. Explicar para mim mesmo, que um dia tudo aquilo que podia ser não foi, foi uma tragetória, um caminho árduo e dolorido que questionei durante muito tempo. Porque o amor consome. E quando acaba, de repente sem muita explicação, é dificl concluir, tocar a vida, entender. Principalmente quando se precisa de um ponto final para começar o próximo parágrafo. E o paragrafo não termina com um substantivo indefinido. Amar verbo intransitivo. Fiquei muito tempo rodando em circulos tentando atribuir um sentido a esse substantivo "ex namorada"... Porque ela não é sua amiga, não é seu amor, não é nada, mas um dia pode ter sido tudo. É uma fotografia. Conversando com uma amiga, voltando de num passado próximo, chegamos à essa conclusão. Na nossa prolixa e nova gramática: ex namorada é uma fotografia. Entendi isso num olhar. Depois de muito tempo quando a encontrei num breve momento. As palavras não faltavam. Só não havia mais o que dizer. Não senti raiva ou gratidão do passado. Não senti saudades ou nostalgia. Experimentei a sensação de dar um outro significado, traduzir dentro de mim uma outra sintonia. Simplesmente soube que ela existia, jamais se apagaria, faria parte eternamente da minha história e de mim. Uma fotografia. Dessas que guardam tantos momentos resumidos em muitas cores. Cores que não mais significam, mas de certa forma sempre existirão. Quando não existe mais a indiferença, nem a raiva, nem o amor, nem o carinho, nem o sonho, nem a vontade de estar junto. É só mais uma pessoa ali estatica na sua frente, sobrevem uma tranquilidade. Tranqulidade de que o amor acaba e a gente sobrevive.

Tuesday, May 09, 2006

Novela - Cincerela T, Bobo e o coração!!! (J®$)

Num dia de trovoadas na Neverlândia...

Cinder T: Senhor Bobo da Corte? Pode me fazer um favor?!
Bobo da Corte: Como não minha princesa? O que desejas?
Cinder T: Chame o Sr. Coração, temos preparativos a serem realizados: uma nova revolução se aproxima da Neverlândia...
Bobo: Revolução?!
Cinder T: Sim, quero inaugurar um “brejo de príncipes” aqui.
Bobo: Mas brejos são para sapos!
Cinder T: Por isso que você é bobo! É uma revolução em todos os conceitos da Neverlândia! Até hoje brejos eram para sapos. Mas levando em consideração as nossas estatísticas que demonstram que 99% dos príncipes beijados se tornaram sapos com uma velocidade descomunal, inauguraremos um brejo de príncipes.
Bobo: Mas o que o Coração tem a ver com essa sua idéia maluca?
Cinder T: Na verdade, ao lado do “brejo de príncipes” vou inaugurar a “guilhotina das ilusões”. E, para fazer o teste da lâmina, chamarei o Coração.
Bobo: Você esta completamente doida! O teste da guilhotina vai matar o meu melhor amigo e eu não posso colaborar com essa sua idéia...
Cinder T: Ás vezes você é menos bobo do que eu imagino. Um Coração bobo e um Bobo da Corte só poderiam ser melhores amigos, sempre soube... Mas decepando um Coração, perdemos todas as ilusões. E a Neverlândia será “tranqüila para sempre”.
Bobo: Mas o plano não era “ser feliz para sempre” ? Porque você quer acabar com as ilusões? Não eram elas as responsáveis pelos dias de sol da Neverlândia?
Cinder T: Não, elas eram responsáveis por um dia de sol, e uma semana de trovoadas posteriores...
Bobo: Mas porque o Coração tem que ser decepado em nome das ilusões?
Cinder T: Para um Bobo parece que se tem que explicar tudo mesmo...Você sabe que além de ser seu melhor amigo, ele adora andar ao lado das ilusões. É só aparecer alguma ilusão que você e esse seu amigo Coração ficam lá feito bobos.
Bobo: Mas eu sou um bobo, nada mais natural...
Cinder T: Mas vocês já deram trabalho demais com tantas ilusões e desse jeito eu nunca consigo colocar ordem nesse reino. É só estar tudo tranqüilo na Neverlândia, não demora muito, temos mais um sapo no lugar de um príncipe e por culpa de quem? Das ilusões e do Coração, que faz o favor de deixar que elas entrem na Neverlândia sem nenhuma objeção.(De repente aparece o Coração no hall do Castelo principal da Neverlândia)
Coração: Vossa Alteza!? Quais as novidades do reino?
Cinder T: Tenho uma ótima para você... Inauguraremos dentro de semanas uma “Guilhotina de ilusões” aqui na Neverlândia e você será o nosso teste da lâmina...O Coração trocou olhares com o Bobo sem entender muita coisa...
Coração: Vai me decepar porque?
Cinder T: Para ver se as ilusões não aparecem mais por aqui...Cansei das confusões que vocês aprontam.
Coração: Eu te falei Bobo... Depois que ela colocou o Medo como conselheiro-mor da Neverlândia, iriam acontecer coisas terríveis por aqui...
Cinder T: Eu sabia que vocês não gostavam do Medo. Nunca se deram com ele, não? Mas fiquem vocês dois sabendo que o Medo possui uma das melhores qualidades para um conselheiro-mor: a prudência. Aliás, prudência que você e nem esse Bobo tiveram durante muito tempo aqui na Neverlândia...
Coração: Quer saber? Pode me decepar...
Bobo: Você esta louco?! Pronto... Eu que sou o bobo e todo mundo querendo ser mais bobo do que eu... Não suporto mais essa concorrência!
Cinder T: É bom que não questione a minha autoridade...
Coração: Eu quero mesmo que você me decepe. Para perceber que não é acabando com um Coração que as ilusões vão embora. Diga-se de passagem, quem gosta mesmo de ilusões é o seu conselheiro-mor e prudente chamado Medo e não eu. São as medidas tomadas pelo Medo, princesa, que te impedem de enxergar a realidade e acabam inundando esse reino de ilusões. Mas faz o que você quiser, Senhorita Autoridade. Eu posso ter lhe causado muitas confusões sim, mas porque decidir viver como foi possível viver. Muitas vezes eu me machuquei, tive retiros imensos na Torre do Tempo, me senti cansado e esfolado. Mas quer saber? Eu não faria nada diferente. Muitas vezes eu estou tranqüilo com o Bobo, divertindo a Neverlândia... Se o amor chega, com ilusões ou não, se ele me apresenta príncipes fantasiados de sapos, se ele me traz dias de angustia por telefonemas que não chegam, se ele me traz dias tristes porque a saudade vem... Eu simplesmente decidi viver, porque sou um Coração e nasci para isso. É essa a minha vocação.Você fecha as portas desse reino para as ilusões porque teme o amor. O amor que você procura em todos esses príncipes sapos que são só um lado bom e um lado ruim na mesma pessoa. Porque você acha que o amor se procura, não é?
Cinder T: E quando se acha, encontramos o “final feliz”, o maior tesouro da Neverlândia.
Coração: Os finais não são felizes, porque acabam. E felicidade não é fim, nem começo, nem meio. É só um dia de sol, que você coloca as mágoas para secar.Eu sei que o Medo e você fizeram milhões de estratégias para encontrar o amor. O sarcasmo de construir gliotinas e brejos só poderia vir da cabeça dele...
Cinder T: Já chega de ironias, senhor Coração sabido... Continuarei com o meu conselheiro e aguarde a minha revolução. A Neverlândia vai mudar, e tenho dito...
Coração: Pois bem Vossa Alteza... Agora, anota essa aí no seu protocolo de medidas revolucionárias: o grande problema da prudência do seu conselheiro Medo é que ele não consegue enxergar que as ilusões invadem esse reino por um motivo só! O amor, não se procura. O amor acontece. Por hoje é só, Vossa Alteza às vezes me cansa... Vamos Bobo, chega de questionar a autoridade da nossa princesa...E o Coração, que era impulsivo demais, se fartou da prudência autoritária da princesa e saiu batendo as portas do Castelo principal da Neverlândia. Cinder T olhou na ante-sala do Hall principal do Castelo e encontrou o conselheiro Medo fazendo planos estratégicos para a revolução que em breve aconteceria. Depois olhou pelas janelas da Neverlândia... Chovia torrencialmente. Era um dia triste.Ela colocou uma musica para pensar leu uns textos para refletir melhor . Porque as palavras daquele Coração incomodavam bastante...

Friday, May 05, 2006

Leitor de almas!!! J®$ - se vc não diz..eu digo por vc!!!rs,sera verdade!?

Como pássaro, meu corpo desliza, desafiando céus desconhecidos. Flutuo na placidez da emoção que me conduz. Entrego-me, exponho-me, deixando para trás as folhas do outono, vestígios da estação que enfeitava a paisagem da minha vida. Sinto o vento leve que ressuscita o sentido tátil do meu coração. É ele que vem acordar o afago esquecido, o carinho pulsante que grita na solidão da minha alma. Ao me tocar, um estranho rugir de sonhos faz despertar. Um turbilhão de ânsias ecoa em labirintos jamais percorridos e, quando vacilantes meus passos me detêm, ele me leva na mansuetude do seu olhar. Abre meus portais e na aquarela inócua dos meus olhos, vai pintando cores, enquanto observa cada efeito que elas produzem em meus olhares. Amorosamente, não apenas me sinaliza caminhos, mas observa as reações do meu coração a cada momento vivido. Folheia-me com seus dedos de veludo, debruçando-se nos contornos dos meus silêncios. Desnuda minhas resistências, meus medos e põe-se a beber do que transborda na mudez explícita dos meus desejos, somente visíveis a sensibilidade das carícias acetinadas pelas mãos dele. Aos meus ouvidos, a voz dele não chega. Em signos próprios, um diálogo vai sendo delineado, enquanto ele me decifra em expressões e sentimentos que até eu mesma ignoro. Perceptíveis são as sensações que ele vai esculpindo, fecundando as estéreis esperanças que repousavam nos abismos do meu viver. Invade meu peito com seus misteriosos e enigmáticos sorrisos, acendendo auroras em meus dias, fazendo-me renascer qual Fênix, quando segundo por segundo, desenha lagos serenos em minhas áridas íris.

Mais uma vez!!! (J®$)

Acho que foi assim: bateu de novo o amor na minha porta. Como sempre, com a mesma irreverência, que vinha logo ali, num sorriso azul. Chegou sorrateiro, com um novo contrato de adesão, com cláusula de “não sofrimento”.Não tive reação mais sincera que não bater a porta. Deixando o amor, ali do outro lado entregue ao vazio da minha raivosa indiferença. E não adiantaria insistir. Dessa vez, ainda que meu coração surdo, ouvisse com tanto zelo suas propostas, não aceitaria as mesmas ilusões em roupas novas. Tranquei a porta.Voltou logo no outro dia. Tocou a campainha e saiu correndo. Como não vi que se tratava do amor, quando abri a porta para ver quem era, ele entrou sem eu perceber. Instalou-se logo no sofá da sala. Confortável, como um moleque só.Irritado como só eu estava, enxotei o amor de vez e disse que não mais voltasse. Sob pena de me encontrar em estado de fúria profundo.Mas o amor pulou o muro. E foi parar direto no meu jardim. Quando me dei conta, no meu jardim seco e esquecido, havia sim uma outra semente, e não pude resistir. Num suspiro de quem entrega os pontos, aliviei e sucumbi. Reguei com carinho, aquilo que só molhei com raiva.

Tuesday, May 02, 2006

Obrigado por me trazer de volta!! Fenix!? quem sabe das cinzas do abandono!!! (J®$)


Há um hiato a silenciar letras, enquanto sonorizo-me de ti. Os lábios unem tuas palavras, provocando-me sorrisos nos olhares. É assim que melhor vivo. É do tom da tua escrita que renasço em meio as minhas incertezas. E quando te digo dos meus abismos, é por saber-te atenta aos meus passos inquietos, vezes sem rumo. Sei das tuas vigílias solitárias, enquanto me ocupas em teus pensamentos. Tens na palma das tuas mãos, os mapas que me indicam entre rios, oceanos e estradas íngremes. Tens as minhas distâncias e todas as demarcações que te sinalizam meu coração. Quando é a minha voz, aparente eco em minhas deserções, sobram-me teus braços a resgatarem-me dos meus desertos. Entre nós não existe ausência, ainda que nossos olhos sejam alvos de tantas janelas. Descobrimo-nos em meio ao deslizar do tempo, que inventa e reinventa pontes, para que nossas mãos mais ainda se toquem. Gosto de repousar minhas vontades em teu colo e de te perceber a oferecer-me acalantos em suspiros. Lembro-me das noites, em que compunhas odes aos meus sonos, como a prevenir os meus sonhos, para que me cobrissem de ternuras e afagos. Como não te confessar que me levavas o coração, enquanto teus olhos me guardavam até o cerrar das pálpebras? Era de ti que eu ouvia o sussurro das carícias e afagos, mesmo que fosse tua presença real, apenas desejada. Em noites como essa, faz-me falta o teu tomar conta, percorrendo os meus desvãos. Faz-me falta os teus beijos, repletos de códigos que só nossos lábios lêem. Bem sabes dos meus desassossegos...tenho o coração incontido, sempre a buscar essências e sinais outros. Penso que enquanto me lês, sorris pelas minhas metáforas ou talvez te impacientes com essa renitente falta de praticidade. É que existem linguagens humanas que não assimilo. Defeito deste coração tolo que só tem uma face, não usa maquiagem e desconhece de subterfúgios. Prefiro-me simples, em meio ao caminho do sentir, trilhando paisagens que me acresçam a alma. E é por isso, que meus passos gostam tanto de andar junto aos teus...Em noites como essa, meus sorrisos aguardam teu retorno...