Tuesday, March 27, 2007

O Acaso do acaso ocasionou!!!!rsrs


Cheguei a essa cidade afoito quando já havia me esquecido dos diversos tons de cinza que descolorem o céu. Desacostumado, logo que escuto os teus primeiros sons, chego a achar bonita a sinfonia de buzinas que anuncia o transito caótico.
São Paulo me lança o seu primeiro sorriso ríspido que por ora eu não sei se encoraja ou intimida.
Pego o primeiro congestionamento, onde o calor abafado provoca pesados suspiros. Estão todos ali com o saco na lua e eu sou mais um dentre os olhares descontentes dos outros mal acomodados passageiros.
Desço e o sinal vermelho me deixa desfilar a vontade sobre a faixa de pedestres.
"Ao meu lado, seguindo pelo mesmo trajeto, tropeça uma moça."
-Indignada, ela me retrata a cena que eu havia acabado de assistir: tão logo o sinal abriu, o motorista lançou-lhe o carro para que ela apressasse o passo.
Enquanto ela bufa o descontentamento do seu final do dia, eu retribuo o sorriso ríspido que recebi e lhe digo “Bem vinda a São Paulo”.
Com um genuíno sotaque paulistano ela me responde “Bem vinda ao Brasil!!!(rsrs)
Porque isso não é problema de cidade grande não. É falta de educação mesmo”. Acho graça na verdade cruamente retratada naquela esquina e diante de um sorriso, seguimos.
No caminho ela me conta que vem há um tempo tentando se acostumar ao cotidiano caótico de uma cidade tão bruta.
Digo-lhe que sofro dos mesmos anseios. E assim que ela reconhece nas minhas palavras uma hospitalidade atípica de SP, ela segue seu caminho me desejando “boa sorte”.
Eu aguardo mais vinte minutos o ônibus que não vem.
Ali tenho a leve certeza de que tanto gás carbônico agregado aos meus pulmões que um dia fará do meu coração um pedaço de concreto.
Ali tenho a triste certeza de que um dia meus sonhos seguirão amontoados no trem de metrô, ou talvez sejam vendidos em um camelô na vinte e cinco de março.
Ali eu me lembro daquela música do Toquinho que eu gostava quando criança e dizia que “o futuro é uma astronave que tentamos pilotar”.
E ali, enquanto os sonhos brincam de ser incertos em meio a tanto cinza, eu não tenho mais certeza de nada.
E São Paulo sorri, em meio ao caos que me hipnotiza, lançando sobre mim a mesma prece que se lança para quem decide sonhar mais do que viver.
Mas fazer o que, se foi nesta cidade, neste cinza todo e neste dia que eu encontrei você, moça de São Paulo!!!!
Um Grande Beijo,
"For you"

Friday, March 02, 2007

Separados pelo casamento


Hoje, assisti um filme, onde o cara é polonês, um tanto que decidido para o arrogante, faz tudo o que ele quer e todos tem que seguir, mas, ele nem nota isso, paquerou, namorou e casou com um SUPER mulher, que faz de tudo para ele, até que ela se sente frustrada, por fazer e ele não dar atenção, e ele, por tanta pressão.

Será que de fato esse foi o problema?

E outros problemas no mundo?

Então, ela, diz que está farta e diz que acabou o relacionamento, tudo isso, com o objetivo de faze-lo entender o quanto que ela é importante, mas, o cara é somente um homem, não entende as entrelinhas (será que tem algum homem que entende?) ou quem sabe, nem consegue ler essas entrelinhas... então ele vai, sai e vai para o bar, não faz nada de mais... mas... procura manter fixo suas idéias e espaço, tanto que ele dorme na sala.

O tempo passa, mas parece que ambos querem e não querem, o que eu chamo de Sindrome do Gremmilim, até que ela ouve boas dicas, mas acho que essa dica não era tão assim, que ela começa a fazer ciumes levando outros caras para a casa deles, para sair etc... tudo procurando fazer o cara sentir ciumes, que até sente, mas, respeita o desejo dela.

Nos finalmente, um amigo de bar, que é o próprio barman, diz na lata que ele não dava atenção... pois ele não sabia... e procura falar com a mulher, principalmente que no dia anterior ela estava chorando, falou até, de forma direta o que queria, mas não quis falar com ele, então, o que fazer, ele sai e a deixa sozinha.

Nos finalmente, ele entende, demontra que a AMA, que pode mudar, porque? Porque ele ouviu a primeira vez de um amigo sem que estivesse gritando ou exigindo algo.

O resultado disso tudo, é que ela não quer mais nada, pois diz não sentir... eu até concordo, pois para ela, o cara foi insensível e não "lutou" por ela, mas o que fazer?

O que fazer?
Penso que em primeiro lugar, ambos precisam ser honestos e trocar experiências, medos e conversar. Depois, sem acusações, ouvir e procurar compreender o que cada um estava de fato querendo dizer.

As mulheres precisam ser CLARAS e não esperar que os homens as compreendam, isso, infelizmente não faz parte do hardware masculino, se o cara tem, é porque é gay ou mutante.

Os homens, em ouvir, calados mesmo... o coisa complicada... parece que a lingua coça... mas precisamos OUVIR... as mulheres tem muito a nos ensinar.

E depois?
Pensar... pensar... não procurar acusar... se sentir humilhado... triste... desamado entre outras tantas coisas.

NÃO... NÃO... e NÃO dar atenção a papos de amigos... ou amigas... se eles soubessem onde que aperta, não falariam o que falam, mas, quase todos os amigos e amigas querem nos ver bem, felizes, as vezes, a qualquer custo.

Se ainda tiver dúvidas... raiva... ou sei lá... procure deixar de lado e continuar o papo

E se não resolver?
Bom... na vida, somente a morte que não tem solução, o resto é opção, mas sem comunicação a coisa fica preta e certamente não terá solução, como foi em parte no filme, os 2 se separaram, porque não quiseram de fato se abrir, ficaram esperando um ao outro, como em uma queda de braços, ambos blefaram, e sequer tinham um par...

.::Jé::.